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Mostrando postagens de setembro, 2007

Música e Poesia

A música e a poesia expressam o que sinto Mas a muralha me prende e me protege da vida Sinto dor e uma solidão sem fim E meu amor vive longe de mim Não consegue me enxergar A vida é dura e penosa, Não gosto dessa vida Não gosto de viver o que vivo Tenho nojo e medo das pessoas Sinto dor e profunda tristeza Pergunto: - Pra que viver sem meu amor ao meu lado? Ele existe, sei que existe. Ele diz sentir saudades, mas... Os meus piores dias foram os da despedida, E tive despedida a despedir Odeio a vida por isso Porque tive de me despedir tantas e quantas vezes do meu amor ? Odeio porque não estamos juntos E trancada na muralha estou A harpa tocada em tempos atrás não está na Música que delira qualquer um. Louca e pobre fico sem sentidos Não mais andar Não mais viver Não mais cantar Já que ninguém me ouviu Não mais gritei A vida trabalha meu corpo E peço, mais uma vez para que meu amor distante me sinta. PAOLA VANNUCCI 28/09/2007 MÚSICA: DEAD CAN DANCE: CANTARA
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Fui generosamente indicado como "Concorrente Inaugural", através do poema " Honrosa herança ", para o " PRÊMIO CANETA DE OURO – POESIAS 'IN BLOG' 2007 ", idealizado por ANDRÉ L. SOARES e RITA COSTA . O objetivo maior do concurso é eleger, conforme o voto dos próprios "bloggers", o "MELHOR POETA" e o "MELHOR POEMA" de 2007, postado em idioma PORTUGUÊS. Acreditando que o intercâmbio de conhecimentos decorrente da leitura diversificada é benéfico ao desenvolvimento da poesia como um todo, o "PRÊMIO CANETA DE OURO – POESIAS ‘IN BLOG’ 2007" objetiva, também, estimular a leitura, bem como a maior integração entre os "bloggers" que escrevem poemas em idioma PORTUGUÊS. Em atendimento às regras desse evento, indico outros 5 (cinco) poemas para concorrer, que são: http://poesiasdecoracaoealma.zip.net - Poema - "Mulher de Sensibilidade Olímpica" - João Matsumoto http://palavraedestino.blogspot.co

A trajetória de um ser de luz

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Ultima fotografia de meu Pai! Em São Sebastião, litoral norte de São Paulo, eu na frente, minha mãe e uma amiga da época e meus irmãos em 1979 Meu avô segurando meu Pai Ele um rapaz estudioso!!!!! Deve se parecer comigo, rsrs........ ERICO VANNUCCI MENDES Neste ano não preciso de muitas palavras para traduzir uma pessoa iluminada que foi meu pai, ele pelas imagens dá pra perceber o quão digno e gratificante foi pra eu ser sua filha e ainda sou. Diante de tantas lutas eu posso dizer e agradecer por mais um ano. Criei independência de sua morte, mas a dependência das lembranças, boas lembranças. A vida vai acontecendo e quando chego ao auge, percebo que deveria me confessar a você, deveria, mas você sabe ao menos tudo da minha vida, você me fez, você cultivou no meu ser a mulher que sou. Sou grata por seus ensinamentos e paciência muitas vezes, muita brigas, mas me coloco na posição de filha e no dever do agradecimento. PAOLA VANNUCCI 13/09/2007

7 DE SETEMBRO

Será um feriado para felicidade? Será um dia de Paz e harmonia? Nestes últimos meses ando muito tensa e refletindo muito sobre a vida e como posso me sobressair dela da melhor maneira possível. Meus últimos poemas retratam algo não muito animado. Mas falando sobre outro assunto. Hoje é o dia da Independência do Brasil. Será mesmo? Será que nós brasileiros somos capazes de tal Independência? Liberdade a qual não nos pertence. Não sou livre em todos os sentidos. Vejo na Educação que damos aos nossos filhos. Educação desesperada e preocupante de quem não tem tempo pra nada e vai jogando seus filhos em escolas que nada produzem. No meu, no seu tempo, a gente era criança na hora certa, jovem na hora certa, nós aprendíamos o que era respeito, civilidade, cordialidade, moral, costumes, amor etc... Mas na vida moderna, vida de cão e verdadeiras raposas querendo o lugar do que é do próximo, a ganância toma conta até dos sentimentos dos outros. Um dia trocam-se caricias e no outro se trocam tapa

BOSQUE

The Cure - A Night Like This Bosque que procuro incessantemente por meu amor, meus sentimentos atordoados me fazem segar a visão, pobre de mim uma donzela perdendo os sonhos pela vida e meu amor perde-se por tantos esconderijos e não cai na armadilha que criei. Meu amor some na tempestade para lavar a alma e fazer cumprir o que o coração pede. Eu aqui distante nada sei, penso que sinto e acabo agindo errado. Será? Será que os sentidos são contrários? Será a fascinação existente? A emoção da carência me derruba e novamente Grito a quatro paredes. Quem? Alguém a me ouvir? Novamente o grito desesperador e nada suavizado, Ensurdeço agora com a musica. Era pra ser uma noite com taças de vinhos. Mas, o grito sumiu e perdeu forças naquele bosque Estou rouca e não movo mais meus braços Cai na minha armadilha e ainda só estou. Fascinação pelo lindo bosque Do olhar que não fora meu. Do corpo que não toquei, jamais tocarei, jamais sentirei Perfume ausente, sem alergias. Perfume esgotando o desejo