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Mostrando postagens de janeiro, 2013

Falha Humana

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A morte mora ao lado, Lado de dentro da ‘Boate’, Morte assombra e varre centenas num piscar de olhos, E o show de pirotecnia, exalta as falhas humanas. Primeira falha: Baile universitário a ser comemorado por ‘maiores’; Havia muitos ‘menores’. Segunda falha: Sistema de segurança comparado aos bárbaros da antiguidade, Trancam-se as portas para receberem míseros trocados. Quem vai enriquecer diante de centenas de mortos? Quem se diverte, com mais uma tragédia? Terceira falha: A mesma porta que entra, sai. A mente humana é falha. Errar várias vezes é irresponsabilidade. Retroceder nas tragédias só me faz pensar, Que a lição não foi aprendida. Hoje, amanhã, mais algum dia, outras mortes contabilizarão. De quem é a culpa? Autoridades? Dono do estabelecimento? Seguradora? Seguranças? Pobres trabalhadores estão sendo massacrados por ordens recebidas. A culpa é da ‘FALHA HUMANA’ Onde muitos trocam os dias pelas noites, Ficam atordoados durante

Aniversário da Cidade!

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- Mais velha! Tem pastel aqui, senhora! Anunciam os feirantes que Brindam o dia Suado, ganha quem grita, perde quem fala pouco. Saudades daquelas feiras... Dos sons frenéticos do metrô, Ah! Quanta lembrança ao descobrir ainda pequena Que podia chegar ‘na’ Santa Cecília sem nenhuma restrição. Agora de hora em hora tem-se Tour pelo metrô, Vejo São Paulo ainda como descoberta, De história inacabada às histórias intocadas, Ouço parte da História do Brasil, Jamais revelada. Cidade dos sonhos, do desejo, Um toque sincero. Desespero de quem chega e pergunta: - Por onde andarei? Sei que meu objetivo é trabalho. - São Paulo é trabalho. Pela manhã, O vento varria mágoas impregnadas em meu corpo, Pairavam no infinito acinzentado, Mesclando nos finos traços azulados, Formando poesia. Era como se o vento filtrasse meu sangue. Pela tarde, descobria a chuva. Limpando as impurezas da cidade, Aterrorizando a volta do cidadão, e. Sem que eu
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Assim começa 2013 Não há silêncio que me faça entender Tal brutalidade, Não há vida que se possa tirar diante de Tal banalidade. Estamos no âmago da barbaridade. Jovens saem matando desenfreadamente, Por motivo torpe, Por praticarem desgraça alheia. Jovens matando jovens, Tribos rivais, drogas eminentes... Um rapaz, Mas um rapaz, de boa família, Amor em construção, Objetivando sua trajetória, Gostava da vida, de sua namorada, De seus estudos. Um rapaz poderia ser filho de qualquer um. E sua mãe derrama lágrimas sofridas por sua ausência eterna, Sua namorada ficara em estado de choque. O que é a vida de um jovem perdida? Já os policiais nem observam os fatos, dizem: - Mais um acerto de contas. Onde estamos vivendo? Até quando iremos retroceder na caminhada? Pelo que sei o mundo dos canibais não é este. Autoridades partem sempre da mesma linha de investigação, Que somos iguais, e quando se morrem assassinados, Sempre é por