A minha volta
Vejo um mundo a minha volta, Que não condiz com o que sinto. A Bomba de Hiroxima deveria acabar com a Terra, Mas dias bonitos de domingo, Invadem o mundo. Não os meus e Sim para os amantes dos parques, Após deixarem seus lixos em noitadas decadentes. Vejo um mundo torpe, Onde ‘grana’ grita a gana de cada ser. Pobreza está na mente, e, Se não me sobra ‘algum’? Não abro janelas ao vento, Ficaria exposta no desabar de cada prédio. Varreria corpos dos escombros, Do mundo nada me consola, e Estouvados sobre asfaltos, Vórtices indeléveis, febris seres, Que nada produzem. A esperança é perdida, Ao escutar arengas nos palanques. Vejo ínvias mentes conquistando o pão da pobreza. Estou numa bola de neve que degela A cada morte sofrida, Enquanto nos ‘UFC’S’ a violência é Instigada e aplaudida como se fossem mártires dos desertos. AH! Vida minha! Sei que sobreviverei das minhas palavras, Escondendo-me, sem que me vejam, Nas tais afirmações