Meus escritos
Sucesso daqueles que me veem e leem sem dedução do que realmente sinto. Existo para muitos, vivo para poucos meus escritos desvendam o mapa interno do meu corpo. minha alma chora ao longo do tempo meus olhos lacrimejam dor, mas ao findar dos dias regozijo-me pelo calor eufórico dos meus escritos Calor desta cidade nua Que a cada ano torna-se virgem para novos guias e horizontes tomar. Não pedimos permissões para tais atos Não refletiram antes nas conseqüências. Minha alma enche na enchente da cidade grande. Ambígua estou, forte sou. Meus escritos me delatam, Sigo como uma virgem imune e cega Conto somente segredos às ruas que trafego. Sigo cinza com um leve toque avermelhado De um sorriso que guarda a sete chaves Meus escritos. Paola Vannucci 25/01/2009