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Mostrando postagens de janeiro, 2009

Meus escritos

Sucesso daqueles que me veem e leem sem dedução do que realmente sinto. Existo para muitos, vivo para poucos meus escritos desvendam o mapa interno do meu corpo. minha alma chora ao longo do tempo meus olhos lacrimejam dor, mas ao findar dos dias regozijo-me pelo calor eufórico dos meus escritos Calor desta cidade nua Que a cada ano torna-se virgem para novos guias e horizontes tomar. Não pedimos permissões para tais atos Não refletiram antes nas conseqüências. Minha alma enche na enchente da cidade grande. Ambígua estou, forte sou. Meus escritos me delatam, Sigo como uma virgem imune e cega Conto somente segredos às ruas que trafego. Sigo cinza com um leve toque avermelhado De um sorriso que guarda a sete chaves Meus escritos. Paola Vannucci 25/01/2009

Berro de Criança!!!

Criança berra por comida, Criança berra por decências, Criança berra por AMOR! Crianças de hoje Nas estradas Matando pra fumar pedra, Crack, Crianças novas Vendendo corpo ao léu Por pedra, Já para esquecer da vida Que ainda nem viveu. Criança berra pra matar seu pai e mãe, Pra fumar pedra, Cheirar pó... Sociedade peca Enclausurando crianças nos calabouços Que só ensinam miséria, Que só ensinam miséria. Criança berra nem sei mais por que. Este poema escrevi diante de tantos absurdos vistos e vividos por crianças que estão nascendo a olhos vistos e sem saberem, por uma sociedade cretina e mal-vista, estão matando sonhos de um mundo melhor. A banalização está aqui. Na África pra se dar educação tem que matar a fome, aqui no Brasil pra se dar educação tem que matar a criminalidade e a impunidade. Fica meu primeiro alerta para este ano de 2009 Paola Vannucci 05/01/2009