Meus escritos
Sucesso daqueles que me veem e leem
sem dedução do que realmente sinto.
Existo para muitos,
vivo para poucos
meus escritos desvendam o mapa interno
do meu corpo.
minha alma chora ao longo do tempo
meus olhos lacrimejam dor, mas
ao findar dos dias regozijo-me pelo calor
eufórico dos meus escritos
Calor desta cidade nua
Que a cada ano torna-se virgem
para novos guias e horizontes tomar.
Não pedimos permissões para tais atos
Não refletiram antes nas conseqüências.
Minha alma enche na enchente da cidade grande.
Ambígua estou, forte sou.
Meus escritos me delatam,
Sigo como uma virgem imune e cega
Conto somente segredos às ruas que trafego.
Sigo cinza com um leve toque avermelhado
De um sorriso que guarda a sete chaves
Meus escritos.
Paola Vannucci
25/01/2009
sem dedução do que realmente sinto.
Existo para muitos,
vivo para poucos
meus escritos desvendam o mapa interno
do meu corpo.
minha alma chora ao longo do tempo
meus olhos lacrimejam dor, mas
ao findar dos dias regozijo-me pelo calor
eufórico dos meus escritos
Calor desta cidade nua
Que a cada ano torna-se virgem
para novos guias e horizontes tomar.
Não pedimos permissões para tais atos
Não refletiram antes nas conseqüências.
Minha alma enche na enchente da cidade grande.
Ambígua estou, forte sou.
Meus escritos me delatam,
Sigo como uma virgem imune e cega
Conto somente segredos às ruas que trafego.
Sigo cinza com um leve toque avermelhado
De um sorriso que guarda a sete chaves
Meus escritos.
Paola Vannucci
25/01/2009
Comentários
Tá difícil chegar até você, mesmo com o mapa na mão...
beijo FRATERNAIS de tavares
Parabéns e beijos enormes.
MÔNICA.
Jane Peralva Maynart Machiqueira
Parabéns amiga, teus escritos refletem-te.
Beijinhos
aqui estou para como estes tantos prestigiar teu bom gosto lexical e poético.
Voltaste a escrever com muito sentimento. Lindo!
Um beijo
Daniel
um beijo em seu coração!!
Sei de seu talento. Da urgência de sua poesia. Infelizmente, nem tudo acontece na rapidez que se espera.
Mas a tão desejada alegria chegará aos eu coração.
Beijos e textos!
a emoção
é fagulha no meu recreio.
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tirar da costela do texto a substância do self, do existir.
na real estravazar um trem que é
estritamente um olhar diante do que fica ao redor.
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escrever é estar em comunhão consigo e sobretudo é retratar o contexto.
vamos em frente.
um abração de luz.
Celso.
Bjos poetinha.