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Mostrando postagens de dezembro, 2012

A canção que escrevo

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Escrevo a liberdade da canção. Chora cada instrumento a uma razão. Danço a vida sempre em condição. Percebo que livre me completo, Casa trabalho, E a canção sublima meu corpo, O tambor regozija minha alma, Ah! Aquela que flauta, De tão doce flutua na ventania constante, Como num caminhar sem fim. Encontro um amor, Que produz incríveis toques no meu ser. Gargalhadas dou, darei e se quiser, Rio do mundo que Outrora me fizera chorar. Mas a flauta toca docemente para que eu possa brilhar, Simples como o piano que reflete a voz do meu inconsciente; Clamando a pureza do meu ser. E tudo se mistura, Num balançar de riquezas jamais imagináveis por Quem quer que seja, Transbordo na alegria De novos seres aculturados e formados por mim. Transcendo meu coração ainda Na condição. Ah! Condução que me guia. São degraus cruzados na sinfonia, São rostos ardentes e felizes Dizendo a si mesmos, - Que bom, abri a porta da larga escada;

A dança

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A dança exala fogo. O sono se perde no sonho, E peço uma prece a Deus. Brado o amor ao meu amor. Danço no sonho como jamais imaginaria; Ouço os ignóbeis marcarem desgraças; Sopro cálido que se força sair da minha boca; Forma a multidão ingrata; Que me segue a todo o momento Passos errôneos daquele maldito sonho, Do qual ainda penso em ser a linda dançarina. A dança queima a alma, O sonho lacrimeja, Acordo assustada, Ouço débeis acabando com suas vidas, Mas que corrompe pensamentos, Por simples prazer, Penso em como reverter situações, Quem sabe algum destino triste? Quem sabe o néscio da prisão? Mas, A vida segue seu curso, Nada posso fazer, Só posso dançar a valsa dos bandolins. E sonhar que n’algum dia, O sopre se faça quente e cheio de brilho. Amando sempre os que me rodeiam. Amando a vida com garra e sempre Libertando-me de falsos sonhos. A dança esquenta a vida, Sem me arrepender dos passos que segui. Paola Vannuc