A canção que escrevo
Escrevo a liberdade da canção.
Chora cada instrumento a uma razão.
Danço a vida sempre em condição.
Percebo que livre me completo,
Casa trabalho,
E a canção sublima meu corpo,
O tambor regozija minha alma,
Ah! Aquela que flauta,
De tão doce flutua na ventania
constante,
Como num caminhar sem fim.
Encontro um amor,
Que produz incríveis toques no meu
ser.
Gargalhadas dou, darei e se quiser,
Rio do mundo que
Outrora me fizera chorar.
Mas a flauta toca docemente para que eu
possa brilhar,
Simples como o piano que reflete a voz
do meu inconsciente;
Clamando a pureza do meu ser.
E tudo se mistura,
Num balançar de riquezas jamais
imagináveis por
Quem quer que seja,
Transbordo na alegria
De novos seres aculturados e formados
por mim.
Transcendo meu coração ainda
Na condição.
Ah! Condução que me guia.
São degraus cruzados na sinfonia,
São rostos ardentes e felizes
Dizendo a si mesmos,
- Que bom, abri a porta da larga
escada;
E respondo-lhes:
- Resta agora subi-la e alcançar a
ventania.
Vejo o rumor da guitarra, para atenuar
a canção,
Esta jamais acabará firmando minhas
escolhas.
E, o que falar da harpa,
Singela sutileza faz-me
Percorrer plateias,
Almejando a cada nota,
Completando a liberdade do meu ser.
Paola Vannucci
08/12/2012
Comentários
O poder da música é realmente maravilhoso, ela extrai nossos sentimentos e simplesmente jogamos eles como brisa em forma de poesia.
linda linda.... bjus
Sandra lucia ornellas.
Valmon