O dia do amanhã
O dia do amanhã Detenho minhas vontades, Na espera do dia seguinte. Nada sei do amanhã Sei que depende de mim. Talvez, não. Meus atos são intensos A vida me seduz Conduz-me a algo ilimitável. A vida o seduz O conduz a algo irrealizável, Estamos sempre distantes. Minha luta continua. É rica e farta, Canso-me, Pois haverá agonia, tempestade. Haverá desprezo da alma. Haverá morte, Terremotos acontecendo. E eu sem nada poder fazer. Vidas ceifadas num piscar de olhos. E eu sonhando na ideologia Vidas roubadas sem um por que, Depois do terremoto, Vem a tempestade. Choros, Coros infantis suplicam por seus pais, Sem nada entender. O dia da agonia evidencia a fraqueza humana O da reconstrução? O dia seguinte virá Não sei se com a tempestade? Não sei se com terremoto? Não sei se meu amor saberá de mim? O amanhã sempre irá existir. Paola Vannucci 27/05/2008