O dia do amanhã
O dia do amanhã
Detenho minhas vontades,
Na espera do dia seguinte.
Nada sei do amanhã
Sei que depende de mim.
Talvez, não.
Meus atos são intensos
A vida me seduz
Conduz-me a algo ilimitável.
A vida o seduz
O conduz a algo irrealizável,
Estamos sempre distantes.
Minha luta continua.
É rica e farta,
Canso-me,
Pois haverá agonia, tempestade.
Haverá desprezo da alma.
Haverá morte,
Terremotos acontecendo.
E eu sem nada poder fazer.
Vidas ceifadas num piscar de olhos.
E eu sonhando na ideologia
Vidas roubadas sem um por que,
Depois do terremoto,
Vem a tempestade.
Choros,
Coros infantis suplicam por seus pais,
Sem nada entender.
O dia da agonia evidencia a fraqueza humana
O da reconstrução?
O dia seguinte virá
Não sei se com a tempestade?
Não sei se com terremoto?
Não sei se meu amor saberá de mim?
O amanhã sempre irá existir.
Paola Vannucci
27/05/2008
Comentários
Na espera do dia seguinte.
Nada sei do amanhã
Sei que depende de mim.
Talvez, não.
liiindo o começo de seu poema Indiazinha linda...
Sua abordagem me lembrou o tempo em que morei na minha cidade e comecei a escrever poemas, nos anos 80. Eu gostava de escrever temas iguais a este seu.
Escreva mais textos que possam virar canções.
Beijos e vida para você toda hora.
O amanhã é sempre o desconhecido. Beijos!
muito bom mesmo.....
parabenssss...
bjaooo
Beijos, Paola!
Bjos
Um beijinho de boa semana
Celso
Sem palavras para descrever tantos sentimentos bonitos,tanta mágica, tantas lágrimas contidas.
parabéns..virei sempre por aqui.
És muito especial.
Bianchini.
O futuro depende sempre de nós, do nosso querer e lutar, até que alguém nos ajude a chegar lá... muitas vezes, depois de termos ajudado muitos no seu caminho.
Um beijo
Daniel