BURROCRATAS
Dias passados com amarguras.
Dias sofridos na desunião dos maléficos homens,
Que habitam este mundo.
Chega de fatos mundanos.
Chega de miséria.
Chega de cobiça de poucos.
Dias passados e nesta friagem,
Descobri que nada se pode ofertar,
A não ser decepções.
Dias corriqueiros, quando
Percebo olhares cada vez mais distantes,
Percebo o humano ausente da sua trajetória,
Percebo desatino nojentos de ordinários seres.
‘Gerentes’.
São gerentes de alguma coisa?
São mais do que alguém na fila supostamente preservada?
A cada um atendimento, entram quatro pessoas na rolagem elétrica,
Que não para nunca.
Freneticamente a fila caminha para engorda de poucos porcos.
Freneticamente, gerente de loja pisa em alguém,
Destrata a quem?...
Desordem, bagunça algo fora do natural, que não corrige,
Que chora.
Tempo inerte da razão conquista desenfreada do pagão,
Podres e fétidos gerentes, políticos,
Que brincam sobre os moribundos carentes,
Percebo muitas vezes,
A vida é uma burrice cheia de ‘burrocratas’.
Paola Vannucci
09/06/2009
Comentários
Que bom se muitos conseguissem ler!
Beijos!
Sei que reflete-se nas estrelas!
Um grande beijo a voce linda poeta da alma...
Mais do que nunca, voce se mostra uma pessoa iluminada. É muito bom ler as suas poesias e reflexões. É voce com suas poesias e eu com minhas aulas, minha musica que são as coisas que preenche meus dias e minha vida. Não pare nunca e continue sendo essa cabeça maravilhosa que eu aprendi a amar e respeitar. te admiro muito mesmo.
Beijos do amigo
Paulo Borgs
Infelizmente, o mundo, nem sempre, é do jeito que acreditamos que deveria ser. Mas isso não nos impede de continuar a ir contra-corrente. Se a ordem é tratar as pessoas e as coisas com indiferença, nós continuaremos a fazer o discurso em nome do amor, da afetividade, da coisa boa.
Dou minha palavra que não aceitarei a banalização de nossa humanidade.
Abraços e beijos esperançosos num mundo melhor.
bjao saudades