A canção que escrevo
Escrevo a liberdade da canção. Chora cada instrumento a uma razão. Danço a vida sempre em condição. Percebo que livre me completo, Casa trabalho, E a canção sublima meu corpo, O tambor regozija minha alma, Ah! Aquela que flauta, De tão doce flutua na ventania constante, Como num caminhar sem fim. Encontro um amor, Que produz incríveis toques no meu ser. Gargalhadas dou, darei e se quiser, Rio do mundo que Outrora me fizera chorar. Mas a flauta toca docemente para que eu possa brilhar, Simples como o piano que reflete a voz do meu inconsciente; Clamando a pureza do meu ser. E tudo se mistura, Num balançar de riquezas jamais imagináveis por Quem quer que seja, Transbordo na alegria De novos seres aculturados e formados por mim. Transcendo meu coração ainda Na condição. Ah! Condução que me guia. São degraus cruzados na sinfonia, São rostos ardentes e felizes Dizendo a si mesmos, - Que bom, abri a porta da larga escada;