Células queimadas
Um dia o vento levou meu amor
Não sabia:...
Um incêndio chegando.
Não sentia mais meus instintos.
Seu perfume exalara no ar.
Minhas células queimaram sem socorro
algum.
Tive a intenção de pedir ajuda,
O fogo me sucumbira.
Minhas células secaram diante do incêndio,
Que o tirou dos meus braços.
Querendo ser, eu a morte,
Confiei na rosa que antes parecia
triste, e
Rija em meio às labaredas,
Como resposta;
Nada acabara,
Apenas uma etapa se concluíra
Esse incêndio explica tudo,
Sem sua presença, ascende uma chama,
Que nutre, queima,
Enraíza nosso amor.
Desse incêndio, aprendi que ao,
Nascer uma rosa, jamais esta morrerá.
Nem com a bomba de Hiroshima.
Paola Vannucci
01/09/2012
Comentários
Há neste poema muita coisa, um momento, uma passagem...
Sempre podemos sair mais fortes após esses acontecimentos, que pensamos "catastróficos", mas quase sempre são libertadores...
Beijo
Daniel
Esta Ave pousada em mil embarcações
Esbarco que passa sem vela ou remo
Esta arca repleta de vibrantes emoções
Esta mestiça flor de açafrão
Este ramo de espinhos cravados na mão
Esta alma que não ousa largar opinião
Este homem vestido de solidão
Boa semana
Doce beijo
Não sabia...
Um incêndio chegando.
Não sentia mais meus instintos.
Seu perfume exalara no ar.
Minhas células queimaram sem socorro algum...”
Fico muito feliz em ter-te como amiga; sensível e habilidosa poetisa Paola Vannucci!!!
É emocionante ler o que escreves!!!
Amei seu Poema!!!
INCANDESCENTE!!!
A P L A U S O S...
Muito obrigado, poetisa Paola Vannucci!!!
Beijinhos...