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Mostrando postagens de 2013

O preço da honestidade

Quanto mais certinha sou, Convenço-me de que o mundo torto não é pra mim, O 'homem' calca meu calo e me diz: Você plantou e colheu errado, Não adiantou ser tão certinha, Se no meio do saco tem um fruto podre. A vida honesta tem seu preço, Pago com meu corpo em transe, Que sofre E me calo, diante do caos, O homem não tem coragem de olhar nos meus olhos Mande seu representante Que diz: Ainda tentar algo que não condiz com a verdade A verdade está na palavra que Deus me diz: - Vá e não mintas! Vá e siga seu coração! Vá e caminhe pela Fé! Vivo na realidade crua, E vejo-me diante de um computador a espera de uma resposta! Rezei dobrei meus joelhos doidos pelo desgaste, Clamei pela hombridade, Onde me resta esperar. O preço da honestidade. Vejo coisas que não condizem, Não posso me calar, Um conselho pedido, uma resposta a revelar, Alguém a enxergar, O que me resta então é Apenas esperar. Paola Vannucci 02/11/2013

Permita-me

Exaltai o mundo da Fé, Exaltai o caminho dos pobres, Caminhai pela Simplicidade. Meu caminhar vagueia pela humildade, Mas não sei se minha Fé está fortalecida. Deus, meu bom Senhor, Faz-me rir com sua sabedoria. Deus, meu bom Senhor, Faz-me clamar mais por Ti. Meu caminhar É a constante peregrinação por um Mundo Digno. Deus me permita abraçar a realidade, Plantando a semente da verdade. Sejamos justos, Tem multidões morrendo pelo caminho, Sem ao certo conhecer Tua palavra. Morrem pela Fé, Abafada pelos gananciosos. Deus permita-me ser Simples, Pois vivo vida delicada, Ganho pão para sustento da minha casa, Permita-me Santo Padre, Dividi-lo ao próximo que necessite. Permita-me que este próximo não engane meu coração. Que este próximo não vanglorie da minha piedade e Peça em vão, Para depois drogar-se na esquina de cada rua. Santo Deus permita-me lembrar aos povos que Papa não é Deus, E sim, Um representante que le

Vandalismo x manifestações

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Brasileiro não precisa devanear sobre um movimento, Precisa bradar bravamente por seus atos. Atos isolados, Reivindicações soltas. Motivos pequenos Diante do quanto temos que mudar Neste país. O que era pra ser o inicio, Tornou-se banalização. Selvageria não nos levará a lugar algum. Quem sabe conseguiremos ‘Medidas Provisória’ Como resposta? Pessoas sãs não depreciam suas imagens, Porcos e vândalos sim, exterminam o que seria causa. Sonhar por uma união, não nos chega a lugar algum, Lutar incansavelmente, nos faz chegar ao pleito dignamente. Conversar e buscar, Honrar a Pátria, Cantar hinos, Abraçar a vitória, Reacender uma Nação... Lembrar do passado e correr para o futuro. Lembrar que milhares de pessoas morreram Por lutarem dignamente, e só um, Era o culpado, Um Regime apenas... Agora, Vandalizar um movimento que aparentemente, Seria ‘Acordar uma Nação! É provar que as garras desta mesma Nação Se fundem na inutil

Estrela

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Tiros, pauladas, bombas... Da história esquecida, Observo verdade estampada no rosto de cada cidadão, Meu coração vibrou ao ver a multidão nas ruas, Povo da gana, da raça e da coragem. Manifesto digno feito sem violência Sem bandeira e sem cor, Paz é o que pede a população fadada ao sofrimento. Penso nestes dias, Num grande ativista que conheci. RS! Numa estrela que para mim É imortal e sublime, que Deixou um dia a semente no meu coração, E por isso não descanso sem alcançar tais condições. Choro muitas vezes. Manifesto calada minha dor. Mas ao ver aquela multidão, Repetidas vezes orgulho-me de ser filha de quem sou. Orgulho-me, pois corre em mim marcas, Que seriam tristes, mas viro a cara, Marcas sujas de um regime político. Corre em mim o sangue fervente, Que jamais abaixará a cabeça diante dos gananciosos. Está mais que na hora de levantar a verdade, Acordar para um mundo justo. Devemos nos lembrar de todos aqueles que um dia lutaram, E, Não estão mais

Meu namorado!

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Meu namorado não me dá flores. Ele me conforta em pequenos atos dos quais sempre Peço em orações. Ele me conforta na distancia e me beija No momento certo. Meu namorado não me dá chocolates. Ele se declara na clara noite de frio, Onde o luar se esconde tímido..., Meu namorado me diz: - Brindemos com a pureza nosso amor! - Você é tudo que sonhei em ter... Outro dia meu namorado me ofertou uma canção, Boba e romântica entorpeci-me de desejos. Meu namorado me dá luz, calmaria... Ele trabalha na construção do nosso amor, Eu apanho cada tijolo e preencho nossos corações, Muitas vezes sofro pela distancia, mas lembro do degrau, Acabado e do sorriso estampado, Lembro-me do momento ofertado, Da viagem acabada e do Conhecimento aprendido. Meu namorado me completa. Nem preciso lembrar, pois... Ele já lembrou, Já fez, já construiu, Já me envolveu sob todos os sentidos. Meu namorado é aquele que irradia, E silencia meu sentido brandamente.

Manolo Saez

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Aos sete anos riscara seus primeiros traços, Brilhou em São Paulo, Encantou teatros do Rio de Janeiro, e... Morou em Curitiba. Vejo um Cavaleiro andante, Creio que nem Miguel viajou tanto. Vejo o mundo de Lorca, Que me cobria com poesia. Agora aprecio o mundo de Saez, Que mesmo acamado, Não larga seus objetivos. Soube que é um espanhol forte, Que jamais se abateria por um infortúnio qualquer. Ainda bem que a criança prodígio, Presenteia-nos com belas obras. Paola Vannucci 20/08/2012 Ps: Este trabalho, foi realizado junto com minha turma do Pré - Ana passado, minhas crianças recitaram bravamente esta poesia para o pintor Manolo Saez. 

Falha Humana

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A morte mora ao lado, Lado de dentro da ‘Boate’, Morte assombra e varre centenas num piscar de olhos, E o show de pirotecnia, exalta as falhas humanas. Primeira falha: Baile universitário a ser comemorado por ‘maiores’; Havia muitos ‘menores’. Segunda falha: Sistema de segurança comparado aos bárbaros da antiguidade, Trancam-se as portas para receberem míseros trocados. Quem vai enriquecer diante de centenas de mortos? Quem se diverte, com mais uma tragédia? Terceira falha: A mesma porta que entra, sai. A mente humana é falha. Errar várias vezes é irresponsabilidade. Retroceder nas tragédias só me faz pensar, Que a lição não foi aprendida. Hoje, amanhã, mais algum dia, outras mortes contabilizarão. De quem é a culpa? Autoridades? Dono do estabelecimento? Seguradora? Seguranças? Pobres trabalhadores estão sendo massacrados por ordens recebidas. A culpa é da ‘FALHA HUMANA’ Onde muitos trocam os dias pelas noites, Ficam atordoados durante

Aniversário da Cidade!

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- Mais velha! Tem pastel aqui, senhora! Anunciam os feirantes que Brindam o dia Suado, ganha quem grita, perde quem fala pouco. Saudades daquelas feiras... Dos sons frenéticos do metrô, Ah! Quanta lembrança ao descobrir ainda pequena Que podia chegar ‘na’ Santa Cecília sem nenhuma restrição. Agora de hora em hora tem-se Tour pelo metrô, Vejo São Paulo ainda como descoberta, De história inacabada às histórias intocadas, Ouço parte da História do Brasil, Jamais revelada. Cidade dos sonhos, do desejo, Um toque sincero. Desespero de quem chega e pergunta: - Por onde andarei? Sei que meu objetivo é trabalho. - São Paulo é trabalho. Pela manhã, O vento varria mágoas impregnadas em meu corpo, Pairavam no infinito acinzentado, Mesclando nos finos traços azulados, Formando poesia. Era como se o vento filtrasse meu sangue. Pela tarde, descobria a chuva. Limpando as impurezas da cidade, Aterrorizando a volta do cidadão, e. Sem que eu
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Assim começa 2013 Não há silêncio que me faça entender Tal brutalidade, Não há vida que se possa tirar diante de Tal banalidade. Estamos no âmago da barbaridade. Jovens saem matando desenfreadamente, Por motivo torpe, Por praticarem desgraça alheia. Jovens matando jovens, Tribos rivais, drogas eminentes... Um rapaz, Mas um rapaz, de boa família, Amor em construção, Objetivando sua trajetória, Gostava da vida, de sua namorada, De seus estudos. Um rapaz poderia ser filho de qualquer um. E sua mãe derrama lágrimas sofridas por sua ausência eterna, Sua namorada ficara em estado de choque. O que é a vida de um jovem perdida? Já os policiais nem observam os fatos, dizem: - Mais um acerto de contas. Onde estamos vivendo? Até quando iremos retroceder na caminhada? Pelo que sei o mundo dos canibais não é este. Autoridades partem sempre da mesma linha de investigação, Que somos iguais, e quando se morrem assassinados, Sempre é por