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Mostrando postagens de 2010

Jornada Cultural da ARTPOP

Jornada Cultural da ARTPOP Jornada Cultural da ARTPOP Aconteceu no último dia 4, a Jornada Cultural da ARTPOP, em comemoração ao aniversário de 3 anos da Academia. O evento reuniu mais de duzentas pessoas na Casa dos 500 Anos, no Portinho, em Cabo Frio e contou com 10 horas de atividades culturais e acadêmicas. A entrada foi franca e os convidados puderam apreciar várias apresentações artísticas como o Grupo Sorriso Feliz, do Bonequeiro Clarêncio, a dança da Cia Rosa Dermachi, performances, vários cantores e declamadores de poesias, Exposição de Artes Plásticas, Feira Literária com inúmeros lançamentos etc. O evento ainda contou com uma Cerimônia Oficial de Posse onde os seguintes artistas tornaram-se acadêmicos: RELAÇÃO NOMINAL DOS NEO-ACADEMICOS / 2º SEMESTRE DE 2010 Quadro Acadêmicos Honorários - Delasnieve Daspet - Julio Queiroz - Luis Gondim - Marcos Vinícius Macedo Varella - Marilza Castro - Mario Capelluto - Messody Benoliel - Nilza Athayde - Roberto Pumar Silveira - Yara

Voz

Não posso calar minha voz, Vou muito além do que penso, Não posso dormir no momento, Palavras transitam meu cérebro, Fundindo meu desejo. Palavras! Ah! Palavras, Não devem ser jogadas para amansar ouvidos frágeis, Devem despertar corações enterrados na tristeza. Fazer-me calar? Para quê? Se meu leito não está pronto? Não é chegada hora. Palavras têm poder, Das más línguas às boas orações, Dos políticos aos pedintes, Sinto que levantarei multidões clamando por Justiça que falta nesta vida moribunda. Palavras santas acalmam meu coração, Acredito na bondade humana, Sina triste faz-me chorar. Palavras despejam horror Nas guerras frias, Palavras seduzem amor No enlace do meu amor. Pergunto? - Devo dormir ou versejar? Calar-me, Sinto muito, n ão devo! Paola Vannucci 13/11/2010

Cantar uma Poesia

Seria fácil se eu fosse Pessoa É fácil porque conduzo meus escritos Para quem queria ler. O mundo está pobre de cultura, Cantar pra quem? Vida pede trabalho, Miséria de salário Nada de comida Alguém a escutar meu pranto? Se, seus ouvidos não me alcançam? Canto poesia ainda por estar no meu sangue, Mas, de vida labuta, Jamais desistirei de plantar meus versos, Creio que chegará hora das criancinhas Cantarem Versejar Palavras, Vírgulas, Pontos, Reticências... Antes de o meu repousar, espero Para assistir tudo isto Sem que o mundo ainda Em desenvolvimento Não exploda com tantos aquecimentos. Paola Vannucci 30/10/2010

Bienal do Livro de Curitiba

Nos primeiros dez dias do mês de outubro deste ano aconteceu a 1ª Bienal do Livro do Paraná. Um local de grande estímulo para a formação de novos leitores e a realização pessoal de quem já está inteirado com o mundo das palavras. Um evento magnífico onde se encontraram ilustres escritores, poetas e demais profissionais do livro, os quais tive oportunidade de conhecer, trocar idéias, sonhos. Pude vivenciar em dois dias, contatos e conhecimentos importantíssimos. Falar de cultura, investigar a literatura faz parte do nosso engrandecimento. Segundo a imprensa, divulgadora do evento, estimou-se um público perto dos 200 mil visitantes, todavia não pude constatar isto; nos dois dias que estive lá notei certo vazio - dava até pra fazer piruetas entre os corredores - andei livremente e procurava algo de interessante para fotografar. A imprensa relatou a presença de escolas chegando afirmar a freqüência de 30 mil alunos. Cabe aqui ressaltar que o espaço é ínfimo; não caberia nem 10 mil pes

Leões das florestas

Vida que devo deixar para meus filhos, Se não protestar algo. Como irei tentar melhorar o mundo? Sei que minhas palavras são poucas, Falta levantar multidões, Falta a leitura de muitos tolos, Sei que após minha morte, muitos me lerão. Vivo o presente, Projetando-me até mesmo numa Bienal, Lanço-me no mundo adorando meu trabalho, Leio para os tais, Leio em meio à escuridão. Sei que ainda nesta vida, Meu nome será mencionado. Vida tristemente sentida, Sofro, porque ainda luto em vão. Sofro porque pabolas existem, Meu coração chora, Sofro pela fome deste mundo, Ganância de políticos. Vida que serviria para amar um grande amor, Pertence para quem tem peixeira nas mãos. E que Vençam os leões das grandes florestas. Que ainda lutam por dignidade. Paola Vannucci 06/10/2010

Rir, sorrir, riso

Sorriso de uma flor que com muito amor perfuma o caminho de pobres transeuntes. Sorriso maroto, daquela que foi sereia Mas sem técnica conduz palavras em meio caos urbanos Sorriso para quem quer me ouvir ou para quem quer me calar, dou a volta e transmito meu recado Sorriso inteligentemente usado, para simplesmente quando acordar amansar meu dia, resolver catástrofes abraçando a vida com amor De que adianta sorrir, Se quem me olha reflete o porquê do meu riso? Paola Vannucci 20/09/2010

Meu sobrinho é um Poeta

Pedro Vannucci, 13 anos, rabisca linhas de pura poesia. E maravilhoso ler suas poesias e sentir sua felicidade quando eu chego à sua casa e ele logo me mostra uma de suas criações. Leremos: RENASCENDO EM NATAL Mas como eu gostaria de viver só na alegria, Em um lugar como Natal que fica no litoral. Lá eu viveria Só na tranquilidade, seria como renascer ou renovar minha idade. Eu gostaria de ir para o Morro do Careca, Lá eu poderia sorrir, e não me tornar um pateta. Eu não fico na esperança, O que quero, eu sigo Pois não ficaria uma lembrança, Seria além do infinito. Mas eu paro por aqui, Já chega de sonhar. Pois foi aqui que vivi Com minha família em meu lar. Pedro Vannucci Mendes Cleto

Canoas – Rio Grande do Sul

Para o homem não basta viver em uma enchente. Precisa, porém, de chuvas de balas. Canoas cedia mais uma tragédia, Coitada, perdera vários homens, E vitimaram um. Famoso a sete palmos está. Para o homem denegrir sua própria raça, Precisa de bombardeios civis em nome da honra e do Poder débil de poucos insolentes. Inocentes pagam por mais esta chuva de balas. Que nojo me dá ao ler noticiários. Hoje no meu computador, Chovia apenas músicas. Paola Vannucci 30/07/2010

Vida que transborda vida?

Creio que exista um Deus dentro de mim, que faz com que nunca me esbarre nesta briga. Anjos e Demônios, Demônios contra os que se dizem santos, para roubar, matar, estuprar e torturar. Coitada da pobre infeliz que aos nove anos, viveu o bastante para sentir na pele esta ferocidade. Demônios lutam em vão. Deixo minha pergunta: Lúcifer apenas queria se igualar a Deus, e não roubar, matar, estuprar e torturar. O que me deixa triste é: Que seres humanos deturparam a palavra divina querendo também se igualar a Deus? Quem são os grandes sábios da humanidade? Quem é o verdadeiro Deus? Que com tanta ganância tem o poder de tirar a vida brutalmente de uma pessoa. Criancinha que morre mãe que desespera. Para onde vamos vendo tanta atrocidade? Onde estão os verdadeiros ‘Shamans’ da Terra? E nisso Anjos e demônios continuam em constante guerra. Paola Vannucci 28/05/2010

l CONGRESSO NACIONAL DOS POETAS VIRTUAIS

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I CONGRESSO NACIONAL DOS POETAS VIRTUAIS 04, 05, 06 e 07 SETEMBRO/2010 PROGRAMAÇÃO CULTURAL Sábado Encaminhamento dos poetas aos hotéis respectivos. Entrega das camisetas. *Tarde (a partir de 14h00min em ponto) A Abertura do Congresso 14h00min: “Banda Lyra de Orion-RJ”- Hino Nacional e da cidade - Corte da fita e passagem pelo Labirinto com pontos turísticos da cidade aos poetas visitantes. 14h30min - Composição da mesa: • Pres. do Congresso, Prefeito, Secretária de Educação e Cultura, Pres. da Academia de Letras, Pres. da Câmara Municipal, Rádio Feliz FM- Jornal Gazeta do Noroeste. • Equipe de Apoio - Magali Oliveira, Kênia Bastos, Paola Vannucci, Afonso Estebanez, Mary Corrêa, Elaine Mello, Regina Z, Mª Lopes e Antônia Fabbro. 15h00min - Apresentação do projeto por Elaine Mello e curriculum de Magali Oliveira 15h3 – Agradecimentos Magali Oliveira, Prefeito, secretária e participantes da mesa (2 m cada um). 16h10min às 17h30min - Apresentação peça Teatral da cidade, e encerrando com o

Recado

Ano passado recebi um recado. Não sabia que este seria a passagem para Viver um grande amor. Pobre de mim... Meu coração estraçalhado estava, por Desventuras ofertadas pela vida. Quase não me dei conta de que havia um horizonte. Quase o perdi, mas, Maravilhada fiquei, quando Com bravura respondi ao seu chamado. Indaguei, exclamei! Enobrecida fiquei, pois, De um singelo recado, Restou-nos um degrau do amor que cultivamos. Vocês querem saber quem escreveu este recado? Podem deduzir o que ainda está escrito? A resposta está em meu olhar. A resposta está em nossa alegria. Apenas um simples gesto, Fez com que Mudasse minha vida. Imortalizando uma bonita história de amor! Paola Vannucci 04/03/2010

Cidade

Antes suspirávamos na arte do amor, nos escondendo numa armadilha sem fim. Hoje quanto mais se cava, mais vidas são ceifadas. Construímos nossos ideais para um nada comum. Cidade furada para dar vazão a mentes fúnebres, Cidade cheia de mentecaptos que assolam plantações tornando seus solos inférteis Oh! Cidade que chora com as chuvas, parecendo rios caudalosos arrastando pessoas e carros. Sábias vovós que morrem aos poucos com segredos em seus corações. Cidades vazias, onde pequenos grupos discutem seu futuro. Grande cidade que freqüenta meus sonhos. Que na manhã primaveril, Pensarei ainda em trilhar pelos sinuosos caminhos febris, mesmo tendo habitantes sedentos da ganância... que ainda machuca minha cidade, a empobrecendo dia após dia. Em suma, Toda cidade têm Burros, Cachorros, Galinhas, Gatos e Porcos com seus luxuosos chiqueiros. Paola Vannucci 21/04/2010

Eleanor de Aquitania

Arcamos por atos e conseqüências. Eleanor nascera através de atos obscuros, E de conseqüências marcantes. Neta das trovas, Na via se impunha. Marido algum atrevera dominar, Marido fazia jus do seu amor, Nem os amantes lhe serviam a contento. Pois a corte francesa e inglesa era seu objetivo mor. Eleanor Mulher que para história ficara, Levara seu filho para as Cruzadas. Eleanor almejava sempre novos horizontes e Aquitania era geograficamente pequena para tais atos. Seu legado de amor com Henrique sobreviveu e Bravamente sustentou, pôs fim A vida que a atormentava com Nobres causas, atos e conseqüências, Acreditando em seu próprio objetivo. Paola Vannucci 23/01/2010

Meu coração!!!!

Meu coração soa frenéticamente como a vida pede, as vezes triste e calado, muitas vezes com luta e exaustão. meu coração quando sofre são por notícias indesejadas e desvios não contratados, meu coração por fim é o pulsar do rio de sangue que corre em minhas veias não me deixando perecer no meio do caminho, pois no contorno que vejo na esquina vejo que que há um novo objetivo a conquistar. Paola Vannucci 22/02/2010

Deserto

Estou correndo de um lado para o outro no meio do deserto, O sol é quente e quase não há vida, Nem cactos encontro para saciar minha sede, A areia está queimando minha vida, Que transborda perguntas sem respostas. De um lado ao outro, Estou sem respostas a tantas perguntas que quero ouvir. O que me prende no deserto? Creio que seja a vontade de lutar pelo Oasis que é logo ali. Ah! Jamais desisto, Porque sei que a noite esfria e fortalece meu corpo, Durmo sentida. Sonho constantes pesadelos, Tempestades no ar. Mas não decifro, não sei o que há... Ah! Se meus ouvidos usassem da sabedoria e Minha língua calasse diante do sol. Ah! Se meu coração fraco, parasse de doer. O futuro está em nossas mãos, Deus tem o caminho traçado. Mas peço agora que me conforte, Estou correndo ainda no deserto, Logo ouço uma música, Cai a noite, Vejo corpos dançando, Não é miragem, Descobri vida no final do deserto. Ah! Estou lembrando... O sopro manso da

A nau

A nau partira com meu amor, deixando muita saudade. Mal sabe ela que não devera plantar este feito. A nau, sem querer, trouxera-me espanto e dor. Triste fim será do mensageiro pombo, que Ao chegar, noticiou-lhe uma catástrofe. - Venho da América, não por sua amada. - Trago-lhe a derrocada de um país inteiro. - Um grande terremoto. – Disse o pombo ao meu amor. A nau partira sem data a voltar. O que será de nós diante do caos instalado por terra? Distante do meu amor estou, quando Mais uma vez o pombo retornou e me disse: -Ele sente sua falta, mas teve mais um tremor na Guatemala... -No meio do caminho aspirei também um tremor na Argentina. Pobre e estarrecido me contava o pombo. A nau voltará, tenho certeza, com meu amor a conduzi-la. Não sei se fico tão contente com o pombo que Deveria nos fazer felizes, enviando cantigas de amor, Cantigas trovadorescas dos amores impossíveis/possíveis, Cantigas ouvidas somente por nossos corações. A nau