Postagens

Mostrando postagens de 2009

Lago do Ibirapuera

São Paulo, é um monumento cheio de contrastes, nele se vive a amargura, a agonia, a ânsia da busca da felicidade, uns pedem pão, outros pedem mais poder, uns fedem misérias nas tórridas noites com seus excstasy, outros lucram, nas feiras montadas a céus abertos, São Paulo, distante estou, apareço para comer da boa pizza do Bairro do Bixiga, local do meu nascimento. quando nasci, não era nada disto, estava livre, pensava eu, sai do ventre de minha mãe.... Penso, existo, mas ainda não tenho certeza pra onde vou. São Paulo, antes garoa, agora enchentes, caos implantados por débeis homens... Mas volto ao Ibirapuera que cheira pureza numa breve caminhada para contemplar um dos muitos lugares mais belos que se tem nesta cidade. Paola Vannucci 20/12/2009

Como em todas as noites

Nesta noite, como todas, Acordo com sede. Quero sentir o sabor do seu amor. O agir gostoso que me fará tremer. Ah! Este seu jeito de me seduzir! Não pare! Ah! Este seu jeito de me envolver... Nesta noite, como todas, Quero encostar minhas mãos nas suas, Meus lábios nos seus, Meu corpo ao longo do seu, E... Minha alma a sua. Exercitar o delírio, Beijando o prazer. Como em uma ultima primeira noite da gente, Única e trepida efervescência. Paola Vannucci 11/12/2009

Legal – Ilegal

Poesia – legal. Roda – viva / Prazer – legal. Estudar por obrigação – ilegal, Estudar por paixão – legal. Legal é se divertir, Ilegal é passar frio no terminal de ônibus. Isso é mal. Terrível é comer arroz sem sal, Pimenta é normal, Passar fome é ilegal. Comer coxinha é legal, Esperar o ônibus no terminal é abuso, é ilegal. Legal é passar férias em uma ilha paradisíaca, Ilegal é enfrentar um vendaval nesta mesma ilha, É temporal. Ilegal é doer o braço Escrevendo uma poesia legal. Legal é sorrir, Ilegal é mentir... Para acabar legalmente Uma poesia diferente, Basta usar a mente. Ficou legal? Paola Vannucci & Suelen Loureiro 14/09/2009

Ser criança

Ser criança é participar da vida com imaginação e sabedoria Ser criança é ter brilho nos olhos E esperança de um futuro melhor. Cada qual segue o que se aprende, Uns viciam-se em videogame. Outros em matança a céu aberto, Uns devoram livros Outros trucidam ratos nos lixões para comerem. Ser criança é ter bondade nos corações, mas Não devemos acreditar por si só, Devemos construir hombridade. Cada qual com sua vaidade, Uns sendo exemplos de educação. Outros sendo migalhas de urubus famintos. Poucos sabem o que querem, Muitos tem certeza do que não querem. Ser criança é dar sentido à vida, sendo que, Cada pai presente deveria reaprender com seus filhos Valores perdidos que não se alcançam mais. Paola Vannucci 12/10/2009

A Missa

A missa das seis perdeu valor e fundamento. Devemos recobrar festejos, Culturas mortas Do grande povo, De história a contar. Viver nas recordações, É viver no marasmo da destruição. Viver se drogando, É matar o brilho da alma. O sol surge, Fica alpino, Brilha para poucos. E a lua penetra em muitos, Sofrimentos de conquistas roubadas. A missa é por fim, é A fé quase morta que Existe dentro de nossos corações! Paola Vannucci 03/10/2009 Obs: Poema em resposta ao amigo Samir Raoni

Depressão

Depressão nada mais é Do que estar à beira do abismo. Deixa cair quem quiser, Sobressai quem quiser. Deixa de lutar, a meu ver, Quem não acredita no vôo da águia. Águia voa com coragem, Busca do abismo suas mais terríveis forças, Busca vida intensa. Águia minha que move meu coração, Será que cheguei ao fundo do poço? Depressão nada mais é que a doença do século, A meu ver, É a desculpa que assola a sociedade. Pobre sente depressão, Quando acaba o pão, Nem o arroz com feijão tem na panela. Pobre então, Sofre de depressão. Depressão a meu ver, É quando tudo acaba em vão. Saio do estado terminal, Entro na condução que me guia à Perturbação. Conflitos psicológicos Da vida/sedução. Objetivos alcançados, Mas, por força da minha vontade Canto esta canção. Depressão quem não teve? Peço para; Apenas observar o vôo livre da águia, e Pensará cada qual em seu Coração. Paola Vannucci 21/09/2009

Mais um ano!!!

Irrequieto sentimento, a cada ano que passa. Mais feliz estou. Mesmo com sua ausência que me assola, Garanto meu caminhar realizado. E sei que onde você estiver Está observando, kkkk Pai sou atrevida, né!! Foi a vida que me deixou assim! Seus ensinamentos jamais esquecerei! Por mais este ano te dedico, Obrigada por ser sua Filha!!! Paola Vannucci 13/09/2009

Pátria!

Diante do Hino Nacional da escola, Demos risada. O professor revolucionário e eu, Ríamos como tolos, Ríamos do ridículo da preservação do nada. Pobres criancinhas que não conhecem o Hino da Independência. Para que serve o Hino da Independência? Pobres civis que irão lutar sem vitória. Mundo ridículo sem um ideal de vida. Ríamos, pois ali nenhuns daqueles rostinhos tinham escutado tal hino. Sociedade estagnada, Servidores cansados da pátria. Somos independentes? Desde quando? Somos civis para que mundo agradar? Somos devedores do nada a pagar. Perfeitos bonecos dos governantes Que ao invés de governar, impõem condições E nos obrigam a engolir. Pobres criancinhas, Como numa fabriqueta, Seguem na fila da opressão. Este ou aquele terá futuro, Pobre nação que desaloja neurônios vazios. Sinto que: A luta, cidadania, condição de vida Hoje, ainda é em vão. Mas com mais um ‘Sete de Setembro’ A máscara ainda será bem vinda. Vamos quem puder: SALVAR O BRASIL! Paola Vannucci 05/09/2009

Sal

Quero do quilo de sal comer com você. Sal não é amargura, É apenas um tempero que transforma nossas vidas. Quantos quilos dele comeremos? Alguém já parou para pensar? Dias, décadas, talvez séculos, Quando a alma é prometida, Por séculos nos encontraremos e amaremos. Ah! Deste sal quero provar. Do açúcar, adoçar. Do chocolate, amar. Do mel, grudar e Embolar como a roda que rola e se entrega ao prazer. Do mel, por fim amar. Mas, Do sal, conquistar. Quero aqui que alguém me diga: Quanto tempo dura esse quilo? Os mais sábios dizem: O sal tira-se experiência e conhecimento, O açúcar traz pureza, O mel absorve o néctar. Refina-se o sal, Quero ser a mais rica flor que exala perfume e amor, Quero embolar na mistura do desejo, Fazer colar como uma abelha que sorve de seu mel. Sal, Mistura divina que adéqua nosso amor. Paola Vannucci 23/08/2009

O início da canção

A leveza da natureza Reflete o que quero sentir. Um homem a encontrar, Seduzir-me por seus méritos, Inteligência tangente, Sussurros ardentes, Corpos que se atraem, Desejos construídos. Temos nossas honras. Anjos discutem nosso encontro. Eles dançam o reggae do encantamento. Meu riso já o pertence, Meu corpo cansado se anima. Anjos dançam e lançam magia A Bahia se acalma, e Todos os santos festejam ao luar, Ecoa a sutileza numa dança febril da noite que brilha. Ouça meu amor, sinta o que sinto. Descubra esta canção: Liberdade, Envolvimento e Sincronia Observe: E renda-se aos meus pés. As rédeas são minhas. Você só deve aceitar, Dançar como eu. Render-se! A música acabou, mas, Não para o que estamos sentindo. Paola Vannucci 09/08/2009

Dia dos Pais

Imagem
Pai é a presença e a saudade sentida que assola meu coração. Paola Vannucci 09/08/2009 A todos que me visitam: Felis dis dos Pais!!!!

Gripe

Enquanto políticos a mim denominados ‘animais’ discutem por nada em nossos plenários, a população morre como se fossem animais Brasil a fora. A questão é muito simples, estamos vivendo dias de horrores presos em nossas casas, tanto é que nem podemos mandar nossos filhos nas escolas e universidade, estamos amedrontados por uma pandemia da qual segundo a OMS, irá matar ao menos 2 bilhões de pessoas por todo mundo. Vivemos uma quarentena para ver se o tal vírus não se vingue ainda mais da grande massa populacional, ou seja, a Terra está cheia e farta de gente, a Natureza saturada precisa matar alguns 2 bilhões de pessoas para poder manter a Rotação necessária e continuar rodando o mundo dentro de seu eixo, isso se não chover Cometas reluzentes ou vulcões dorminhocos, não acordar e queimar a Terra com suas lavas. E, os governantes, políticos e conselheiros da grande ética? Param sessões homéricas de nossos plenários para se digladiam com palavras de baixos calões, ofendendo a moral do outr

Epidemia

Epidemia Pandemia Gripe mania Mascarados injustamente, Desmascarados insanos, Desmascarados e covardes homens, Que desvirtua seus sonhos, Descarados homens que não cumprem suas palavras, Mas quem morre são crianças impotentes, São mulheres que luta o pão de cada dia. Sociedade maldita que acaba com os mascarados. Porque os desmascarados, Escancaram sua podridão na guerra fria jamais acabada. Mortos estarão nas suas intenções abutres. Epidemia, Pandemia, Tortura, Ouvidos fartos, Corpos dormentes, Febres aterrorizantes. Fedentinas a céus abertos, Em dois dias morrem milhões pelo mundo, Um a mais dois a menos, cinco por se vingar, seis para matar, Vida pulsante, A sociedade esbarra sempre no perigo, Nobres ‘poderosos’ esmurram carnes necrosadas. Pobres povoados choram a míngua diante da, Epidemia, Pandemia, Mania, Morte! Paola Vannucci 31/07/2009

O Circo

Há quem se dedique dentro de um circo sujo e promiscuo, Há quem se sinta palhaço dentro dele. Palhaços servem pra dar sabor à vida. Palhaços servem para alegrar a triste trajetória. Palhaços vivenciam sua própria desgraça. Há quem diga que somos partes de um circo. Somos palhaços da vida, quando, Somos assaltados, e indefesos entregamos nossas riquezas. Há quem diga que temos nossos direitos, mas, São sempre cobrados nossos deveres? Há quem quer ser o palhaço do circo, não enxergando a vida. Creio que há passagens internas das quais todos devem decidir Qual o caminho seguir. A livre escolha faz do homem um sábio, Faz do anão, sorridente, Do palhaço, adjacente, Da bailarina uma eficiente. Do domador, demente. Somos palco ou bases? Somos aplausos ou derrota? Prefiro ser eu. Há quem luta por direitos e deveres sem esmorecer. Prefiro que os meus usem de sabedoria para ultrapassar barreiras. Há quem chora na escuridão e se enclausura na parede, Formando um triste quadro. Paola Vannucci 13/0
Mas uma coisa dentro de mim diz: Tenha fé e ombridade, os que pisam em mim, jamais verao minha derrota, choro dois dias mas nas manhãs seguintes ninguem sabe o porque chorei. Paola Vannucci 05/06/2009
"Aprendi que na vida devemos nos alegrar com as pequenas e justas coisas e lutar contra as injustiças. Meu dever é colocá-las no papel, e caminhar." Paola Vannucci 02/07/2009

Noite de São João

Mais uma noite de São João, E a fogueira nunca apagara, Nem tão rica, nem tão pobre. Nem alegre e nem triste. Nesta noite, seja pra felicidade, Ainda o sinto. Grande e formoso, penso: Em como estaria? Se ainda mantêm aquele sorriso. É noite de grande festa,. Festejo o que seria viver ainda ao seu lado. O mantenho nos meus pensamentos. O mantenho nos sagrados ensinamentos. Em meu caminhar, seu nome herdado. Sigo seus dizeres. Simples e sublime. Sigo seu trilhar, neste mundo bravo. Nestas mentes turvas, sigo. Nesta noite ainda que calma a chuvosa, Lembro da dança de São João e do quentão. Lembro do casarão vizinho, Que encantava com largas janelas. Bandeirolas agitadas, um afago no peito. Crianças correndo, Um tom de segurança. ‘É noite de São João’... Seguíamos fantasiados e hoje paro em oração. Só queria dizer: Tive um Pai, tenho uma vida para contar. Tive um Pai e segredos a ensinar. Quero dizer: Esteja onde estiver, o tenho ainda como meu herói! Nos dias atuais a Noite de São João ai

BURROCRATAS

Dias passados com amarguras. Dias sofridos na desunião dos maléficos homens, Que habitam este mundo. Chega de fatos mundanos. Chega de miséria. Chega de cobiça de poucos. Dias passados e nesta friagem, Descobri que nada se pode ofertar, A não ser decepções. Dias corriqueiros, quando Percebo olhares cada vez mais distantes, Percebo o humano ausente da sua trajetória, Percebo desatino nojentos de ordinários seres. ‘Gerentes’. São gerentes de alguma coisa? São mais do que alguém na fila supostamente preservada? A cada um atendimento, entram quatro pessoas na rolagem elétrica, Que não para nunca. Freneticamente a fila caminha para engorda de poucos porcos. Freneticamente, gerente de loja pisa em alguém, Destrata a quem?... Desordem, bagunça algo fora do natural, que não corrige, Que chora. Tempo inerte da razão conquista desenfreada do pagão, Podres e fétidos gerentes, políticos, Que brincam sobre os moribundos carentes, Percebo muitas vezes, A vida é uma burrice cheia de ‘burrocratas’. Pa

Palavras Chaves

Recentemente fui a uma palestra sobre Educação e lá tive oportunidade de expor alguns problemas que enxergo dentro do que está acontecendo nas escolas. Simplesmente é enojante que a sociedade em si não procure agir diante dos fatos. Eu não me canso em falar que tudo depende de nós e se nós passarmos o assunto para nossos filhos. Somos quem planta a semente no coração pobre de estímulos das criancinhas.  Agir;  Respeitar;  Amar;  Educar; Palavrinhas de sucesso que darão base para que uma criança cresça com espírito de justiça e raça para lutar pelos seus ideais, são pontos de apoio para cada qual sobreviver na vida. Ao professor que não é apenas um educador, para o professor cabe a função de ensinar, valorizando o que a criança trás de bagagem de sua casa. Opa! Deveria ser assim, mas hoje em dia temos uma profissão desgastada pela sociedade e uma profissão trocada de PROFESSORES para EDUCADORES ora tudo se inverteu, as famílias não educam seus filhos, e os PROFESSORES que são também
A morte é o findar de cada alma existente aqui na terrra por isso é que devemos nos imortalizar antes que ela bata aos nossos pés. PAOLA VANNUCCI 02/03/2009

Anjos e demônios

Quero jantar anjos e demônios Para vomitar justiça que falta no mundo. Quero mesclar cores e produzir sons do futuro. Cantar como nas trovas antigas e viver um grande amor. Sou como um poeta solitário, Triste estou. Podaram minhas asas, preciso voar. Quero abraçar as alturas, roubando beijos Do grande amor que não tive. Meu choro não é suficiente para chegar aos seus ouvidos. Oh! Trova sofrida. Oh! Tristão que não me permite. Seu par é Isolda e não, eu. Continuo jantando anjos e demônios Para ainda buscar justiça deste mundo frio. Paola Vannucci 12/04/2009

Cabelos

Antes de lerem, ouçam esta música, valem a pena! Divirtam-se! Beijos Paola À medida que o tempo passa Perdemos noções básicas da vida, Perdemos identidade. As mulheres usam de tantos artifícios Estragando seus cabelos com diversos recursos, Negras, usam alisantes, Morenas, usam alisantes, Loiras, usam alisantes. Francesas, alisantes, Japonesas, alisantes, Perdem-se o brilho. Alisantes para tudo, Perdem-se o natural. Qualidade de vida, enriquecimento a poucos Tudo por causa dos alisante para cabelos. Tratamento para rebeldia, Usam-se alisantes, Psicoterapia, alisantes, Entre quatro paredes, Brincam de alisar suas peles. A febre continua no mascarado. Alisantes e não ao contentamento temos os Tonalizantes. Paola Vannucci 04/04/2009

O homem

O homem vive de migalhas. Oferta migalhas. Quererás migalhas. Quireras para comer com ‘suan’ de porco, Restos nojentos, Risos cardíacos, Doces nefastos. Vida injusta que recebo, Vida podre dos que nada me ofertam. O homem cultiva dor e desamor, Pensando o contrário, Pobre está. O homem cria desilusão, Malfeitorias faz. O homem não caminha, pois, A caminhada só é justa, Quando se faz dela sua principal meta. O homem joga sua meta na sarjeta, Matando todas as justiças, Tornando-as injustas. Paola Vannucci 27/03/2009

Saúde Pública

A morte recente do grande astro popular Clodovil, me deixou um pouco triste, suas aparições diante do público eram engraçadas com um ‘q’ de verdade que todos jamais falariam. Ele sofreu um suposto AVC e logo que foi descoberto foi prontamente atendido e dirigido a um hospital e teve os melhores tratamentos para que pudesse recuperar a saúde. Não estou desmerecendo de Clodovil, mas o fato é mais grave. Assistindo o jornal após o almoço vejo a noticia de Clodovil, mas também uma noticia sobre os hospitais de Belém do Pará, que simplesmente as pessoas chegam lá e não tem infraestrutura alguma de atendimento e morrem a céu aberto. O que a população tem de diferente das pessoas públicas e dos políticos? Na maioria do país nossa população chega aos hospitais para serem atendidas e acabam-se encontrando nos açougues a espera de serem abatidos como se fossem porcos para riscar do mapa sua estada na Terra. Eu vi a senhorinha agonizando na hora da reportagem. Será que as autoridades percebem alg

Poesia 2009

Quando escrevo, Escrevo para todos. Quando choro, Ninguém me lê, Nem sabe ao menos o que se passa comigo. O Poeta age assim, Escreve alegrias, desgostos, Imensidão, sonhos, Escreve o que vive. Mas pena que a humanidade o desumanizou. Onde estão os verdadeiros poetas? Nas covas já têm milhares deles, Venerados e honrados que decifraram os sentimentos, Ainda copiados. Poetas da vida que Trilham as palavras, Poetas da depressão, Para não morrerem escrevem sua dor. Depressão? Palavra moderna para o sentimento de dor, Tortura e morte daqueles que se acovardam da vida. Poetas urbanos que Nas metrópoles mostram seus rostos. Somos amantes da vida, saboreamos vida, Seres alegres. Diante do caos das águas erguidas Somos as vertentes da POESIA! Paola Vannucci 14/03/2009

Domingo no Parque!

Estávamos em um passeio de domingo de carnaval. Pretendíamos fazer um roteiro pelos parques da cidade, pegamos um ônibus que dá uma volta tremenda para chegar lá, estávamos muito sorridentes e felizes, eu, minha hóspede ‘amigona’ e minhas filhas. Descemos do ônibus e seguimos a placa que dizia “Parque Tingui” em frente, seguimos e nada de acharmos o tal lugar, andamos muito, horas até. Decidimos perguntar para a décima moça que nós vimos e ela nos informou que deveríamos voltar e virar naquela rua que ficara para trás, nós voltamos e viramos quando, de repente, vimos que o caminho mais uma vez estava errado. Ao retornar, nós fomos abordadas por dois elementos ardilosos, nojentos que, com graças, levaram apenas nossas câmeras digitais. Não entrarei muito no assalto em si, mas há pontos cruciais que devemos levar em conta: A questão é muito simples, moro em Curitiba há 13 anos, dizem que a cidade é a cidade-modelo deste país, concordo em muitas coisas, mas devo discordar em outras tantas

Meus escritos

Sucesso daqueles que me veem e leem sem dedução do que realmente sinto. Existo para muitos, vivo para poucos meus escritos desvendam o mapa interno do meu corpo. minha alma chora ao longo do tempo meus olhos lacrimejam dor, mas ao findar dos dias regozijo-me pelo calor eufórico dos meus escritos Calor desta cidade nua Que a cada ano torna-se virgem para novos guias e horizontes tomar. Não pedimos permissões para tais atos Não refletiram antes nas conseqüências. Minha alma enche na enchente da cidade grande. Ambígua estou, forte sou. Meus escritos me delatam, Sigo como uma virgem imune e cega Conto somente segredos às ruas que trafego. Sigo cinza com um leve toque avermelhado De um sorriso que guarda a sete chaves Meus escritos. Paola Vannucci 25/01/2009

Berro de Criança!!!

Criança berra por comida, Criança berra por decências, Criança berra por AMOR! Crianças de hoje Nas estradas Matando pra fumar pedra, Crack, Crianças novas Vendendo corpo ao léu Por pedra, Já para esquecer da vida Que ainda nem viveu. Criança berra pra matar seu pai e mãe, Pra fumar pedra, Cheirar pó... Sociedade peca Enclausurando crianças nos calabouços Que só ensinam miséria, Que só ensinam miséria. Criança berra nem sei mais por que. Este poema escrevi diante de tantos absurdos vistos e vividos por crianças que estão nascendo a olhos vistos e sem saberem, por uma sociedade cretina e mal-vista, estão matando sonhos de um mundo melhor. A banalização está aqui. Na África pra se dar educação tem que matar a fome, aqui no Brasil pra se dar educação tem que matar a criminalidade e a impunidade. Fica meu primeiro alerta para este ano de 2009 Paola Vannucci 05/01/2009