Faces da morte
Zicho sonhos incríveis, mas que ainda Permanecem no meu interior. Observo não tão distante As ‘faces da morte’, Uma vez na infância assisti este cruel documentário, Hoje leio nas manchetes, Atrocidades terríveis, maquinadas Por parvas mentes. Mentes que deixaram de ser brilhantes, Para suplantar nojo de sangue pelo mundo. Canibalismo, estupro, degola, tortura, terrorismo, Prazer ao ver a derrota alheia. Satisfação pessoal, Maldade vil estampada em rostos desumanos. Algo que meu sonho não suporta, Sexo sem conclusão do amor. Glorificação de seus egos, Onde a fé de cada pacóvio é ínfima. Em um hospital da cidade. Vejo o dono do cercado matando a bondade De mais um paciente morrendo sem piedade, Grito desespero, e ao sair, Sinto frio na minha face, Avistando na outra esquina, Um mendigo ardendo na fogueira, Deixada por cruéis adolescentes rindo com pedras de Crack manchando suas mãos. Quero entender, Qual o prazer da ano...