Cantar uma Poesia



Seria fácil se eu fosse Pessoa
É fácil porque conduzo meus escritos
Para quem queria ler.
O mundo está pobre de cultura,
Cantar pra quem?
Vida pede trabalho,
Miséria de salário
Nada de comida
Alguém a escutar meu pranto?
Se, seus ouvidos não me alcançam?

Canto poesia ainda por estar no meu sangue,
Mas, de vida labuta,
Jamais desistirei de plantar meus versos,
Creio que chegará hora das criancinhas
Cantarem
Versejar
Palavras,
Vírgulas,
Pontos,
Reticências...
Antes de o meu repousar, espero
Para assistir tudo isto
Sem que o mundo ainda
Em desenvolvimento
Não exploda com tantos aquecimentos.

Paola Vannucci
30/10/2010

Comentários

Rob Novak disse…
Poetizar é trabalho solitário e, às vezes, somente para nós mesmos. O mundo e seus expedientes não ajudam o poeta, apenas inspiram a poesia.

Bjo
Citadino Kane disse…
Paola,
Sem aquecimentos e esquecimentos, ok?!
Beijos,
Pedro
Ribeiro Halves disse…
Mais que nunca é preciso cantar... um canto novo: um dizer da vida perene, perante as mortes cotidianas.
Se o prosaico da vida nos atarefa (e separa, entre coisas) é na poesia que nos encontramos Vivos.
Um beijão em tua carnalma, irmã.
Unknown disse…
Amiga, vim me deliciar com seu Blog.
Paz e Poesia,
Ci.

Aproveito a oportunidade
pra deixar-lhe minha mensagem de:

Boas Festas!!!

Em 2012,
quero continuar juntando coisas,
que vão ultrapassar a fronteira
entre a terra e o plano espiritual
que tem a chave da eternidade.
Conservar o dom da poesia
não perecível
e da qual faço uso real.
Guardar no coração os bons momentos
e descartar aqueles
que me inspiram desprezos
mas,
não antes
de tirar proveito motivacional
extraindo deles as lições que necessito.
Vou me esforçar
para ter só bons pensamentos,
só boas palavras
pra poder contar com o mesmo
dos meus irmão de caminhada.
Do Natal,
quero um presente.
Quero a luz do sol da manhã,
inclusive das manhãs nubladas,
que nos parecem tão imperfeitas,
e representam uma espécie
de mal humor da natureza,
como se quisesse dizer,
que é solidária
aos nossos miseráveis interesses
advertindo, quem sabe,
tão fáceis de resolver.
Em 2012,
quero emitir vibrações de paz à família,
aos amigos, aos inimigos se os tiver
e ao mundo e seus governantes
tão humanos quanto nós,
e que por isso mesmo,
muitas vezes ignoraram
ou dissimulam
os seus verdadeiros
e sagrados deveres.
Quero um natal e um ano novo,
sem olhares perdidos,
sob vigília constante.
Todos bem alimentados, com saúde, abrigados.
Quero poder contar com mãos estendidas,
estender aos mais necessitados as minhas,
com abraços que se materializem,
e que neste sentido
todos os braços
aumentem cada vez mais de tamanho.
Que sentimentos de ódio, vingança
sejam gradualmente extintos.
Que tenhamos consciência
de que lutas e sacrifícios,
devem ser dirigidos ao olhar do Cristo,
afinal em seu coração,
cabem todos.
O homem não pode prever seu destino.
Mas pode caminhar com armaduras de ferro
à luz de orações ou vibrações sinceras
cuja especialidade
é nos cercar de bons anjos
que auxiliam e consolam
renovando esperanças de dias melhores.
Festas, são passageiras.
O que vale sobretudo é o dia-a-dia
moral e físico
com obrigações a serem cumpridas.

Cecília Fidelli.

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