A Espera Sem Fim


A criação
Vem das profundezas.
Meu interior é um imenso choro,
Revestido de calor,
Emana luz.
Clama,
Irradia sorriso.
Minha face aveludada ainda
Aumenta o tom,
Nas noites finas desta cidade.
A tormenta está no caos do trânsito que
Não me permite chegar ao destino.
Vou,
Rodo e volto ao ponto de partida.
Avisto algo:
Será você a me esperar?
Venha logo.
Logo
Erguerei meus braços.
A espera,
Provoca desconforto
Desesperança...
Percebo
Que a criação fora
Completa
Quando resisto.
No rio do meu deserto,
A saudade
Que passa
Por tempestades,
Até um dia
Você chegar.

Paola Vannucci
20/02/2012

Comentários

Magui disse…
Que bom que vc voltou. Sempre lembro-me de você me pergunto onde estaria.Mesmo qeu não continue com seu blogue, dê notícias.
Qt à poesia, está bonita em seu intimismo.

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