A dança


A dança exala fogo.
O sono se perde no sonho,
E peço uma prece a Deus.
Brado o amor ao meu amor.
Danço no sonho como jamais imaginaria;
Ouço os ignóbeis marcarem desgraças;
Sopro cálido que se força sair da minha boca;
Forma a multidão ingrata;
Que me segue a todo o momento
Passos errôneos daquele maldito sonho,
Do qual ainda penso em ser a linda dançarina.
A dança queima a alma,
O sonho lacrimeja,
Acordo assustada,
Ouço débeis acabando com suas vidas,
Mas que corrompe pensamentos,
Por simples prazer,
Penso em como reverter situações,
Quem sabe algum destino triste?
Quem sabe o néscio da prisão?
Mas,
A vida segue seu curso,
Nada posso fazer,
Só posso dançar a valsa dos bandolins.
E sonhar que n’algum dia,
O sopre se faça quente e cheio de brilho.
Amando sempre os que me rodeiam.
Amando a vida com garra e sempre
Libertando-me de falsos sonhos.
A dança esquenta a vida,
Sem me arrepender dos passos que segui.

Paola Vannucci
02/12/2012

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Questão de educação

Hildegard von Bingen

O dia do amanhã