VIDA ALHHEIA


Porque será que descobrir a vida alheia, é divino?
Porque nos tornamos verdadeiros voyers
Porque a simples fofoca nos realiza?
Divina e trágica vida,
Tortuosa,
Lamento-me agora por não ter realizado certo porém...
Terremotos de minha alma
Sonhos ainda desejosos,
Mas este ou aquele, ainda me persegue...
Aquele quer me descobrir
Este, então...
Pelo simples fato de envolver-me já está feliz...
Eu me sinto feliz,
O platônico nos toma gosto,
Eu me realizo no platônico
Situação deveras incrível
Pois nunca encontrei o amor verdadeiro
Meu primeiro amor trancado no tempo ficou,
O primeiro amor parece não querer me encontrar
Frustração de mentes e corpos
Meu primeiro amor me negou
E todos riram da minha posição...
Fico a perguntar:
Porque será que o tempo não parou?
Passou...
E por que tantos ainda me olham com desdém?
Será porque meu primeiro amor não se concluiu?
Mas ainda quero saber
Se o alheio tem algum segredo?



Talvez não seja este poema, mas escrevi...
Para quem escreve, tudo parece sem significado, portanto as palavras se moldam como vejo essa bagunça!!!
Este poema não está perfeito.
Quero a imperfeição desse escrito...


PAOLA VANNUCCI

Comentários

Anônimo disse…
Oláaaaa Prima, estou aqui tb para recuperar a ausencia perdida !!! =)
Adorei o poema, a desordem dele está perfeita, ela vai se encaixando perfeitamente com o seu eu lirico ...ehehehe...
Beijos
Anônimo disse…
Bom diaaaaa,
Paola, á cada dia que entro aqui me surpreendo com o bom gosto e a qualidade dos seus poemas... Parabéns!
Bjs e sucesso
Papoila disse…
Olá Paola:
Desordem? Este poema tocou fundo o meu sentir... é assim...
Beijo
Anônimo disse…
oi.....mt fofo...
bjus
Anônimo disse…
oi Paola.... sou eu a Dani....
mt legal...
bjus
Anônimo disse…
Pode não estar 'perfeito' pra você, meu anjo, mas o poema está mui lindo! E quem precisa de perfeição, quando se deixa o coração falar mais alto? Quem precisa de perfeição dentro da poesia? Poesia é isso apenas... coração e alma resvalando pelos dedos!

Amiga querida, acabei de enviar um email pra ti e as pequerruchas do meu coração.

Que o final de semana seja do jeitinho que vocês planejaram, acrescido de um montão de coisas boas.

Beijos para as três 'meninas' lindas que habitam meu coração e o enchem de flores e sorrisos.
Anônimo disse…
Oi Paola, cada vez que leio seu poema é um encantamento diferente!!! Não sei mais encontrar palavras para elogiar seu talento!! Bjoss querida!!
Ivan Daniel disse…
Não precisa ser perfeito mesmo! Talvez isso nos deixe mais instigados a olhar, olhar, olhar...
Abraço!
Anônimo disse…
A desordem, quando filtrada pela arte, gero o belo. A feiúra de Goya é belíssima, porque transfigurada pelo artista. Então, neste sentido, o poema se realiza, sublime. Beijos!
Olá amiga, esses defeitos do ser humano são terríveis as palavras são como as balas soltas pelas armas, depois de disparada nunca mais se apanha.Beijinhos amiga
Anônimo disse…
Pois é... somos sim, voyeres. Sempre e com satisfação olhando para dentro da vida do outro e esquecendo muito de nossas próprias vidas... deixando o tempo passar, a vida passar... Mas tudo bem, a vida alheia é bem mais interessante!
Gostei das entrelinhas..
Voltarei :)

Um abraço grande e desassossegado para ti **

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